terça-feira, 10 de junho de 2014

Criança Feliz



O que faz uma criança feliz? A resposta pode surpreender a maioria dos pais. Uma coisa é fato: felicidade não é algo que se possa dar a um filho como se fosse um presente. Pelo contrário. Crianças mimadas demais ou poupadas de todo tipo de desconforto emocional têm mais chances de virar adolescentes chatos, cínicos e descontentes.
O mais significativo para a felicidade são fatores internos, não externos, o importante é ajudar a criança a desenvolver ferramentas internas para se equilibrar, ferramentas com as quais ela possa contar pela vida inteira. A boa notícia é que não é preciso ser especialista em psicologia infantil para cultivar no seu filho a força interior e a sabedoria de ele vai precisar para aguentar os trancos e barrancos da existência. Com paciência e flexibilidade, todo pai e toda mãe possuem mecanismos para formar a base de uma vida de cheia de felicidade para os filhos.

Recentemente comprei uma edição da Biblioteca “Mente e Cérebro” que aborda especificamente este tema: “Criança Feliz”. Aproveito a oportunidade para dividir algumas coisas que aprendi e meu ponto de vista sobre isso. Uma das reportagens que mais me chamou a atenção foi “Dez Maneiras de Criar Filhos Felizes”. Segue os 10 passos, em ordem de importância, e algumas coisas que penso sobre cada um deles:
1-      Amor e Carinho. Filhos são serezinhos que conforme vão crescendo vamos descobrindo que são pessoas diferentes de nós, com outros gostos outras ideias. Respeitar essas diferenças, demonstrando afeto é indispensável para torna-lo mais feliz.
2-      Administração de Estresse. Este tópico achei super importante! Se os adultos que estão no entorno da criança (pais e cuidadores) conseguem administrar o próprio estresse, a criança aprende a se comportar da mesma forma. Assim praticar técnicas de relaxamento, esportes e até mesmo fazer psicoterapia favorece a capacidade de entender melhor os sentimentos e as chances de cuidar bem de crianças.
3-      Habilidades do Relacionamento. Aqueles que mantem uma relação saudável com o cônjuge ou com outras pessoas importantes em sua vida, demonstram para os filhos a importância de manter relações afetivas verdadeiras. Não podemos esquecer: conselhos convencem, exemplos arrastam!
4-      Incentivo à Autonomia e à Independência. É muito difícil para os pais encontrar a medida entre o cuidado e o cuidado excessivo! Podem ler mais sobre isso no post em que tratei de Co-dependencia. É fundamental tratar os filhos com respeito, acreditar no seu potencial de desenvolvimento e estimula-los a se tornar pessoas confiantes e com iniciativa.
5-      Acompanhar a Aprendizagem. Ao valorizar a curiosidade dos filhos e sua disposição para aprender, os pais lhes prestam um enorme beneficio. É muito importante que os elogios sejam referentes ao seu esforço e não resultado final. Assim sempre será incentivado a realizar as tarefas.
6-      Preparação para a Vida. É um ato de amor conversar com as crianças sobre temas delicados como medos, sexo, morte – tudo isso em linguagem acessível e compatível com a idade – bem como prepara-los para assumir responsabilidades (mesada, por exemplo, como forma de ensina-los a administrar dinheiro).
7-      Atenção ao Comportamento. Reforçar positivamente as boas atitudes e repreender os maus comportamentos. Não esquecendo de recorrer ao castigo somente quando as conversas já falharam mais de uma vez. Também devemos lutar para extinguir castigos físicos, estes simplesmente ensinam a próxima geração a continuar sendo violenta, assim como a nossa.
8-      Saúde. Propiciar um estilo de vida saudável e estimular bens hábitos como higiene, exercício e alimentação adequada. O bom é que quando se tem uma rotina bem estabelecida, como horário e alimentos saudáveis, as exceções podem acontecer sem preopação.
9-      Espiritualidade. Este foi o item que realmente me chamou atenção! Sempre acreditei que as vivencias espirituais, em qualquer religião, ou mesmo numa espiritualidade laica, faz com que as pessoas tenham uma melhor vivencia social e há uma melhor referencia de um outro (empatia). Apoiar o desenvolvimento de religiosidade e mesmo apoiar a preservação da natureza, respeito as diferenças, evitando, principalmente a disseminação de preconceitos e intolerância.
10-   Segurança. É fundamental o empenho constante para proteger os filhos de situações de risco e manter-se vigilante quanto as suas atividades, amizades e uso da internet.

O retorno!



Após mais de um ano sem escrever no meu blog, resolvi voltar à ativa! Os assuntos que rodeiam minha vida se modificaram muito durante essa temporada de afastamento, assim acredito que também mudarão os temas a ser abordados nas novas postagens.

Vamos lá!