Acredita que é a melhor pessoa do mundo, pois agrada aos outros e não a si mesmo; Interrompe suas atividades para atender ao chamado alheio; Faz sempre mais do que os outros pedem; Habilidosamente, antecipa e abre mão de seus desejos com extrema facilidade; Depois, fica chateado quando os outros não fazem o mesmo... Se identificou com esta situação? Fique atento, pois você pode estar sendo um co-dependente!
O co-dependente é alguém que acredita ser responsável pela felicidade das pessoas a sua volta, e por outro lado não consegue tomar conta nem mesmo de sua vida. É de grande importância discutir esse assunto, também ter o conhecimento e discernimento para identificar a diferença entre uma relação saudável de ajuda e a co-dependência.
As relações saudáveis de ajuda e cooperação são aquelas onde a relação se estabelece entre duas ou mais pessoas de forma saudável e sem causar comprometimento à saúde mental dos membros dessa relação. É uma questão de saber viver sozinho, mas com o desejo de viver com o outro. O desapego em um relacionamento não significa que não tenhamos necessidades da companhia ou do auxilio do outro. Se ignoramos ou negamos nossas necessidades, cortamos uma parte importante de nós mesmos e teremos menos a oferecer ao parceiro. O desapego em seu melhor sentido significa não se identificar com as carências nem com as preferências e aversões. Reconhecemos sua existência, mas permanecemos em contato com nosso eu maior, onde as necessidades não nos dominam. A partir desta perspectiva, podemos escolher afirmar nosso desejo ou abandoná-lo, de acordo com as necessidades do momento.
Já a co-dependência é um transtorno emocional relacionado aos familiares dos dependentes químicos, e atualmente estendido também aos casos de jogo patológico, sexo compulsivo, transtornos alimentares e outros problemas sérios de personalidade.
Não é tão simples como parece se perceber ou identificar que alguém está fazendo o papel de salvador. Os co-dependentes nos dão a impressão de ser um mártir, aquele que carrega a sua enorme cruz e mais a da pessoa julgada dependente. Eles têm muita dificuldade de conhecer seus sentimentos, estão habituados a se sacrificar pelos outros e nem se dão conta de que, em vez de controlar a sua própria vida, dedicam todo o seu tempo a controlar a vida dos outros. Sempre acaba dizendo que sim, quando na realidade sua vontade é dizer que não; Faz coisas que não quer realmente fazer, ou faz aquilo que caberia aos outros fazer.
Algumas atitudes do co-dependente pode parecer positiva, paciente e generoso, pois está baseado na melhor das intenções, mas, na realidade, é inadequado, exagerado e intruso. A questão é que o co-dependente está viciado na vida alheia e não sabe mais viver a sua própria. Adora dar, mas detesta receber, seja atenção, carinho ou ajuda. Desta forma, quanto mais se dedica aos outros, menos autoconfiança possui. Afinal, desconhecem os seus próprios desejos, limites e necessidades.
Não é tão simples como parece se perceber ou identificar que alguém está fazendo o papel de salvador. Os co-dependentes nos dão a impressão de ser um mártir, aquele que carrega a sua enorme cruz e mais a da pessoa julgada dependente. Eles têm muita dificuldade de conhecer seus sentimentos, estão habituados a se sacrificar pelos outros e nem se dão conta de que, em vez de controlar a sua própria vida, dedicam todo o seu tempo a controlar a vida dos outros. Sempre acaba dizendo que sim, quando na realidade sua vontade é dizer que não; Faz coisas que não quer realmente fazer, ou faz aquilo que caberia aos outros fazer.
Algumas atitudes do co-dependente pode parecer positiva, paciente e generoso, pois está baseado na melhor das intenções, mas, na realidade, é inadequado, exagerado e intruso. A questão é que o co-dependente está viciado na vida alheia e não sabe mais viver a sua própria. Adora dar, mas detesta receber, seja atenção, carinho ou ajuda. Desta forma, quanto mais se dedica aos outros, menos autoconfiança possui. Afinal, desconhecem os seus próprios desejos, limites e necessidades.
A co-dependência se inicia quando uma pessoa, numa relação comprometida com um dependente, tenta controlar seu comportamento na esperança de ajudá-lo. Como consequencia dessa busca mal sucedida de controle das atitudes do próximo, a pessoa acaba perdendo o domínio sobre seu próprio comportamento e vida. Importante destacar que o co-dependente ama e ama muito a outra pessoa, por isso sua intenção é das melhores! É preciso deixar claro que ter empatia não tem nada a ver com a necessidade compulsiva de realizar os desejos alheios, própria dos relacionamentos co-dependentes.
Há uma boa forma para identificarmos se estamos ou não sofrendo desse mal: Na co-dependência, as balanças sempre pendem para um lado. É frequente que um tenha de estar ‘por baixo’ para que o outro se sinta ‘por cima’. Não há equilíbrio, somente a temida lei da gravidade. Em um relacionamento equilibrado não há um ‘outro dominante’, pois os papéis estão em constante mudança. A troca equilibrada entre ceder e requisitar, dar e receber afeto e atenção nos aproxima de modo saudável das pessoas que nos cercam sem corrermos o risco de criar vínculos destrutivos.
Segue alguns itens que os co-dependentes adoram fazer, segundo Melody Beattie (Co-dependência nunca mais, Ed. Record):
- Considerar-se e sentir-se responsável por outra(s) pessoas(s) – pelos sentimentos, pensamentos, ações, escolhas, desejos, necessidades, bem-estar, falta de bem-estar e até pelo destino dessa(s) pessoa(s).
- Sentir ansiedade, pena e culpa quando a outra pessoa tem um problema.
- Sentir-se compelido – quase forçado – a ajudar aquela pessoa a resolver o problema, seja dando conselhos que não foram pedidos, oferecendo uma série de sugestões ou equilibrando emoções.
- Ter raiva quando sua ajuda não é eficiente.
- Comprometer-se demais.
- Culpar outras pessoas pela situação em que ele mesmo está.
- Dizer que outras pessoas fazem com que se sinta da maneira que se sente.
- Achar que a outra pessoa o está levando à loucura.
- Sentir raiva, sentir-se vítima, achar que está sendo usado e que não está sendo apreciado.
- Achar que não é bom o bastante.
- Contentar-se apenas em ser necessário a outros.
Todos os co-dependentes devem buscar se livrar dessas situações, só assim conseguirão construir relacionamentos saudáveis e capazes de trazer a felicidade para ambas as partes. Ser escravo de alguém ou pior ainda, da dependência de alguém, não é produtiva a ninguém. Existem grupos especializados em trabalhar com as famílias de dependentes, esses grupos o ajudam a se livrar da co-dependencia e aprender a estabelecer relações saudáveis e cada vez mais equilibradas. Outra opção é a psicoterapia individual, nesta o profissional trabalhará diretamente com as dificuldades presentes e o ajudará a buscar um caminho de maior equilíbrio emocional.
Micheli Krayevski
Isso e verdade mesmo.
ResponderExcluirMuito importante essas informações ' parabéns '
ResponderExcluirGostei muito importante pra min
ResponderExcluirEu só queria aprender a não me sentir culpada chego a perder o sono
ResponderExcluirInteressante este texto!
ResponderExcluirAcredito que seja possível se estabelecer graus de co-dependência.
Inclusive em relações de um familiar com outro.