Podemos considerar amigos como uma vacina. Pesquisas já comprovaram que pessoas que sofrem derrame, e após o trauma, continuam a ter convívio social, diminui em 30% as chances de a problemática voltar a ocorrer. Além disso, pessoas que possuem amigos – e em grupos variados – tendem a se tornar duas vezes menos suscetíveis a gripe comum. Mesmo estas estando mais expostas ao vírus por causa do convívio. Os riscos que o isolamento social nos proporciona a saúde já pode ser comparado ao fumo, hipertensão e a obesidade!
Uma conclusão parece inevitável: participar de vários grupos sociais ao longo da vida e preservar o senso de identidade social tem influencia profunda em nossa saúde geral e na sensação de bem-estar. Esta descoberta tem por base um ponto exaustivamente proclamado da natureza humana: somos animais sociais e evoluímos por e para viver em grupos. Isso para os humanos, é indispensável para definir tanto quem somos quanto o que precisamos para desfrutar de uma vida mais rica e completa.
Já nos escreveu o cientista político Robert Putman, “Se você não pertence a nenhum grupo, mas decide faze-lo, diminui pela metade seu risco de morrer no ano seguinte”. Um tanto quanto exagerado, mas realmente a convivência pode funcionar contra as ameaças à saúde física e mental, o que é muito mais barato que os métodos farmacêuticos, com menos efeitos colaterais e na grande maioria das vezes muito mais divertido! Micheli Krayevski
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