Mesmo sendo considerado um fato indignante a Pedofilia é uma realidade que sempre esteve presente em nossa sociedade. Mesmo nos tempos mais remotos já foram encontrados vestígios dessa prática. Em muitas culturas era normal o adulto ter relações sexuais com crianças, já que fazia parte da iniciação sexual de seus membros, como nas tribos de Marind, na Malásia. Na Grécia Antiga, a prática não era bem aceita se os meninos tivessem menos de 12 anos, apesar de não haver lei contra isso. Na Idade Média, a partir de determinações dos imperadores bizantinos Constantino e Justiniano, as relações sexuais entre adultos e crianças começaram, de fato, a ser condenadas. Hoje as leis estão cada vez mais rígidas contra esse tipo de exploração sexual. Como a lei aprovada recentemente, em que portar material pornográfico, incluindo crianças é crime e dá cadeia! Mesmo assim são pouquíssimos os casos denunciados.
Como o caso ocorrido recentemente em Recife, o padrasto engravidou a menina de 9 anos – que ele abusa desde os 6 anos. Outro, em nossa região, ocorreu em Jaraguá do Sul, um rapaz de 26 anos abusou sexualmente de uma menina de apenas 2 anos. Esses são dois casos que foram divulgados pela mídia, mas muitos outros casos ocorrem e são encobertos. Socialmente são fatos revoltantes de causar repulsa em muitos. Até mesmo em presídios é uma pratica condenada pelos demais detentos (esses que já chegaram a matar!).
Vendo casos assim, nos perguntamos: o que passa pela cabeça de um sujeito desses? A psicologia e a sexologia já têm compreensão disso.
A pedofilia é uma parafilia, que quer dizer um padrão de comportamento sexual em que o prazer não está no ato sexual em si, mas em outra atividade ou objeto. Para o pedófilo o objeto de desejo é a criança e só através dela sentirá prazer sexual. Esse comportamento sexual é considerado pela OMS - Organização Mundial da Saúde uma anomalia, doença e perversão.
O pedófilo tem no mínimo 16 anos de idade e é pelo menos 5 anos mais velho que a vítima. O abuso ocorre em todas as classes sociais, raças e níveis educacionais. A grande maioria dos abusadores são homens, mas existem casos de mulheres também.
Esse abusador justifica seu ato dizendo que a criança passa a se sentir especial, que está oferecendo a oportunidade dela se desenvolver sexualmente, sentir prazer... Mas na realidade as conseqüências emocionais para a criança são bastante graves, tornando-as inseguras, culpadas, deprimidas, com problemas sexuais e nos relacionamentos íntimos na vida adulta.
Como na grande maioria das vezes o molestador é alguém próximo da criança é de suma importância que prestemos atenção nas mudanças de comportamento da criança e demos sim importância a suas denuncias e demais formas que elas utilizam para expressar que está sendo abusada.
Se a família ou a escola não se preocupar em cuidar e proteger essas crianças, elas sem duvida nenhuma estarão cada vez mais vulneráveis ao abusador. O governo disponibiliza um número para que esses crimes sejam denunciados, sem necessidade de identificação. É o disque 100, que pode ser ligado de todo território nacional. Temos que ter coragem e denunciar qualquer suspeita.
Micheli Krayevski – Psicóloga
Como o caso ocorrido recentemente em Recife, o padrasto engravidou a menina de 9 anos – que ele abusa desde os 6 anos. Outro, em nossa região, ocorreu em Jaraguá do Sul, um rapaz de 26 anos abusou sexualmente de uma menina de apenas 2 anos. Esses são dois casos que foram divulgados pela mídia, mas muitos outros casos ocorrem e são encobertos. Socialmente são fatos revoltantes de causar repulsa em muitos. Até mesmo em presídios é uma pratica condenada pelos demais detentos (esses que já chegaram a matar!).
Vendo casos assim, nos perguntamos: o que passa pela cabeça de um sujeito desses? A psicologia e a sexologia já têm compreensão disso.
A pedofilia é uma parafilia, que quer dizer um padrão de comportamento sexual em que o prazer não está no ato sexual em si, mas em outra atividade ou objeto. Para o pedófilo o objeto de desejo é a criança e só através dela sentirá prazer sexual. Esse comportamento sexual é considerado pela OMS - Organização Mundial da Saúde uma anomalia, doença e perversão.
O pedófilo tem no mínimo 16 anos de idade e é pelo menos 5 anos mais velho que a vítima. O abuso ocorre em todas as classes sociais, raças e níveis educacionais. A grande maioria dos abusadores são homens, mas existem casos de mulheres também.
Esse abusador justifica seu ato dizendo que a criança passa a se sentir especial, que está oferecendo a oportunidade dela se desenvolver sexualmente, sentir prazer... Mas na realidade as conseqüências emocionais para a criança são bastante graves, tornando-as inseguras, culpadas, deprimidas, com problemas sexuais e nos relacionamentos íntimos na vida adulta.
Como na grande maioria das vezes o molestador é alguém próximo da criança é de suma importância que prestemos atenção nas mudanças de comportamento da criança e demos sim importância a suas denuncias e demais formas que elas utilizam para expressar que está sendo abusada.
Se a família ou a escola não se preocupar em cuidar e proteger essas crianças, elas sem duvida nenhuma estarão cada vez mais vulneráveis ao abusador. O governo disponibiliza um número para que esses crimes sejam denunciados, sem necessidade de identificação. É o disque 100, que pode ser ligado de todo território nacional. Temos que ter coragem e denunciar qualquer suspeita.
Micheli Krayevski – Psicóloga
chelykrayevski@gmail.com
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