Você é conhecida por ter relacionamentos
ruins? Vista como a famosa “dedo podre”? Você não se importa com seus próprios interesses,
se anula, se fixa no relacionamento e faz dele o centro de sua vida?
Você Idealiza seus
relacionamentos? Está sempre pronta a agradar? Não
consegue dizer "não", mas se arrepende depois? Fica do lado do
telefone, ansiosa, esperando ele (a) ligar?
CUIDADO VOCÊ PODE ESTAR SOFRENDO DE DEPENDÊNCIA AFETIVA!
Dependência afetiva é um dos principais elementos
de bloqueio na vida de um indivíduo.
Dependência Afetiva é um
distúrbio de comportamento que afeta um número muito grande de homens e
principalmente mulheres. Em geral, pessoas que amam ilimitadamente, que vivem
em uma linha tênue que alterna entre carência, amor e sofrimento, na grande
maioria de total baixa autoestima. Quase todas adquiriram este distúrbio em
alguma experiência onde suas necessidades emocionais não foram atendidas, seja
na infância ou mesmo em relacionamentos passados.
É geralmente uma pessoa que cresceu em uma família
disfuncional, na qual suas necessidades emocionais não foram atendidas. Indivíduos
que não se sentiram apoiados e valorizados, que se relacionaram em ambientes conturbados,
daí passam a ver sua realidade como fria, vazia e solitária.
Pessoas carentes afetivamente atraem
relacionamentos confusos e insatisfatórios por apresentarem-se tão disponíveis
em troca de amor, carinho e atenção. Correm o risco de serem rejeitados, não
valorizados e menosprezados pelo parceiro. Na tentativa de que os
relacionamentos preenchem este vazio sentido por elas.
A pessoa acredita que não seja merecedora de amor.
Na verdade, muitas vezes, ela até tem consciência de que o relacionamento não é
saudável, mas não consegue sair desta situação, isso porque as motivações que a
levaram a tal posição são inconscientes.
Algumas características da pessoa que sofre de
dependência afetiva:
- Não se importando com
seus próprios interesses, essas pessoas por muitas vezes se anulam, se fixam no
relacionamento e fazem dele o centro de sua vida;
- Idealizam
relacionamentos;
- São inseguros e estão
sempre prontos a agradar, demonstra muito amor e muito controle, sem perceber
que isso acaba por sufocar a outra parte;
- Não consegue dizer "não", mas se
arrepende depois;
- Se compromete a fazer coisas que não quer fazer,
e depois acaba não conseguindo dar conta delas;
- Pensa primeiro nos outros, a não ser egoísta e a
se colocar em último plano;
- Tem relacionamentos ruins repetidas vezes;
- Fica do lado do telefone, ansiosa, esperando o
parceiro (a) (namorado/marido) ligar;
- Vive checando e-mail e celular para ver se há
mensagens;
- Cancela um encontro com um (a) amigo(a) para se
encontrar com ele de última hora;
- Abre mão de amizades, interesses e objetivos pelo
relacionamento;
- Substitui rapidamente um amor por outro;
- Corre para casa para estar disponível ao parceiro;
Caso você tenha se identificado com a situação, não
hesite em buscar ajuda, pois o caminho para administrar o problema é
desenvolver a auto aceitação e com isso a autoestima. Você precisa aprender a amar de forma saudável, estando em primeiro
lugar e dosando para não ser egoísta. Ame a si mesmo, resgate seu amor próprio!
Sem isso jamais poderá se relacionar de forma equilibrada.
Busque dentro de você e se achar que não é capaz,
procure ajuda um profissional especializado, é o grande diferencial que
pode ser de grande ajuda.
Micheli Krayevski Eckel
Psicóloga e Psicopatologista
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